outubro 12, 2010

Nova aquisição : NES

Finalmente meu primeiro NES (na caixa). Há anos tenho procurado em fóruns e leilões por um que estivesse em boas condições e não custasse o "olho da cara". Durante minha infância tive que utilizar clones horríveis tais como Phantom System, Turbogame, Bit System, etc porém a beleza do design e o clássico joystick do NES sempre estiveram em meus planos =).

outubro 11, 2010

A Razer está fazendo uma bela promoção. Além disso pode ser residente de qualquer país. Cadastre-se no link abaixo colocando apenas nome e e-mail e aumente um ponto no meu frag =D. Depois corra atrás dos seus!!

agosto 19, 2010

Cabo RGB x Componente (Wii)


Sempre fui daqueles que dá mais atenção pra jogabilidade do que para os detalhes como gráficos. Até por isso que alguns entusiastas e mais hardcores dessa geração full hd me enchem o saco por eu preferir um game de NES a um de PS3.

Enfim, esses dias estava jogando Sin & Punishment para Wii quando fiquei preocupado com a imagem do game na minha LCD de 26 polegadas. Com gráficos meio borrados, tudo serrilhado e uma resolução meio porca cheguei até a pensar "Kct essa merda parece um PSX, ainda bem que o jogo é bom pq se fosse pelo gráfico isso aqui já era!". Tentei melhorar brilho, contraste essas merdas na TV mas não melhorou muito não. Olhando nas configurações do Wii vi que tinha uma opção para 480p para TVs de alta resolução porém não dava para selecionar. Como não tem saída pra HDMI no Wii fui atrás de um cabo componente para ver se isso iria melhorar.

Não esperava uma melhora tão significativa haja vista minha ignorância sobre essa coisa de resolução nativa, 480i, 480p, etc.

Saí de casa já disposto a comprar uma coisa barata. vi uns cabos no Mercadolivre até por R$ 19,00. Estava ansioso pra ver se essa coisa era boa e fui na Santa Ifigênia comprar. No começo da rua já sei que ficam as lojas mais rip-offs que queriam me cobrar R$ 40,00 numas coisas chinesas e porcas. Eu já não estava a fim de gastar muito com um cabo original mas também não iria pagar tudo isso numa coisa chinesa e além do mais eu tinha o MercadoLivre pra comprar caso não achasse um preço melhor. Então decidi que iria procurar a coisa mais barata e vagabunda que encontrasse. Depois de 1 hora andando e perguntando achei uma loja que estava R$ 25,00. Chorei e paguei R$ 24,00. Mesmo preço do produto no ML + frete.

Cheguei em casa e pluguei. Grande surpresa, ficou absolutamente fantástica a imagem! Não sei qual o ganho real se 30%, 40% de melhora mas para a percepção de um leigo foi 100%!!!
A imagem preta que antes era opaca e mais parecia cinza ficou preto mesmo. Os serrilhados diminuíram bastante e a imagem ficou mais detalhada.

Tá, não adianta falar né? Seguem fotos que tirei usando os dois cabos:

Tela inicial Wii com cabo RGB

Agora com cabo componente


Veja a diferença das cores. Parece até problema de brilho e contraste não é? Pois bem, não é. Essas cores opacas e sem vida produzidas pelo cabo mais simples não consegui consertar mexendo nas definições da TV.

In Game - RGB

Agora com cabo componente


In Game - RGB

Agora com cabo componente

A resolução aumentou drásticamente. O game ganhou mais vida. Veja a tela de cima que coisa porca e sem resolução. Volto a firmar que apenas troquei o cabo. Não fiz nenhum ajuste com cores na TV!!!

Aqui estão os links para fotos maiores:

Agora posso finalmente aposentar meu velho cabo de guerra e profanar palavras de baixo calão à fétida Nintendo que para economizar alguns centavos nos vende um videogame de ultima geração com um cabo que serve mais como varal para pendurar minhas cuecas imundas à fornecer qualidade suficiente em nossas jogatinas diárias!!!!

Adeus ;õ(

julho 25, 2010

N64 - Os 10 Mais - Goldeneye 007 (#9)

"GoldenEye is the type of game N64 owners have been waiting for since they finished Mario 64."
www.gamespot.com

FPS da RARE lançado em 1997 recordista em vendas com modos single player e multiplayer.
São 3 níveis de dificuldade. Aumenta a dificuldade, aumenta o número de objetivos. Segue fielmente o enredo do filme décimo sétimo filme de James Bond. Este game adicionou o modo stealth onde você pode evitar tiroteios quebrando câmeras e matando inimigos estratégicamente.

Não foi a toa que vendeu milhões de unidades, é divertido, tem opção para jogar com seus amigos e fez dezenas de usuários de Playstation engolir a seco e soltar a grana para adquirir um N64 na época.

Ficha técnica:
Nome: Goldeneye 007
Desenvolvedora: Rare
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: 1997
Plataforma: N64 (exclusivo)
Ním. Jogadores: 1 a 4


julho 22, 2010

N64 - Os 10 mais - Mario Party 2 (#10)

Tirando games de tabuleiro já consagrados como Monopoly, não havia nada muito original até o lançamento da série Mario Party. O sucesso de Mario Party gerou outros dois títulos para Nintendo 64: Mario Party 2 e 3. Já estamos no oitavo lançado para Wii e com outro fora da contagem chamado Mario Party DS.

A primeira coisa que você precisa saber antes de comprar esse game (que diga-se de passagem é caro pacas) é: Se você joga videogame sozinho, esqueça! Jogar sozinho esse game é ruim demais, pouco divertido e muito monótono. A diversão está justamente na disputa de quem é mais habilidoso nos minigames. Ter sorte também conta ponto já que trata-se de um game de tabuleiro eletrônico onde você gira dados virtuais (para ser mais exato, você dá cabeçadas em uma caixa que gira os números)

O mais interessante é que um review desse game não vale nada pois não adianta analisar gráfico, não adianta falar do som, a dificuldade varia demais pois depende da habilidade dos seus amigos e a única coisa que merece ser avaliada, e que nesse caso é muito boa, é a jogabilidade. O joystick do N64 funciona bem para esse jogo e o único problema é que em determinados minigames você verá seus competidores arregaçando seus lindos sticks analógicos de seus coloridos manetes =õ(.

Para resumir: é um jogo de tabluleiro, com diversos minigames, pode ser jogado em 4 pessoas, ganha quem pegar mais estrela e a diversão é garantida. Gosto mais do segundo pois tem telas mais criativas e minigames mais bem elaborados e por isso o coloquei na lista.

Ficha técnica:
Nome: Mario Party 2
Desenvolvedora: Hudson Soft
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: 1999
Plataforma: N64 (exclusivo)
Ním. Jogadores: 1 a 4

N64 - Os 10 mais


Uma imagem diz mais do que 1000 palavras ;o)


São esses alguns games IMO que todo ser humano, possuidor de semelhante console, deve ter em sua estante. Muitos deles como Zelda e Goldeneye 007 marcaram história e foram aclamados e elogiados pela crítica na época de seu lançamento. Alguns passaram "batidos" afinal, em sua época, a Sony estava vendendo seu Playstation que nem água e conseguiu ganhar muito público com sua mídias baratas e serrilhados grotescos =D. Farei uma pequena resenha de cada título nos próximos posts.



julho 15, 2010

Phantom System

Quem é que nunca chegou na casa de um primo com um master system debaixo do braço para jogar e deu de cara com um videogame diferente, com linhas modernas, cartuchos grandes, um controle maior e um cartucho horrível dos caça fantasmas sendo jogado com aquela música insana que não para de tocar??? Era o famoso Phantom System, lançado pela Gradiente no Brasil no final da década de 80.



O Phantom System é um clone de NES. A Nintendo nunca autorizou sua produção. A Gradiente é quem produzia aqui no Brasil e ele não foi lançado em outros países. Seu sucesso foi tamanho que a Gradiente foi distribuidora oficial no Brasil de outros consoles da Big N posteriormente.

Por trás do lançamento do Phantom System há uma história meio estranha. Não sei se isso é verdade até porque não consultei ninguém da gradiente. Não encontrei em bibliografia nenhuma ou revista. Apenas na Wikipédia. Enfim, diz a lenda que a Gradiente pretendia lançar o Atari 7800 no Brasil. A Nintendo não tinha interesse em em disponibilizar seu NES por aqui. O Atari 5200 foi um fracasso no exterior enquanto o NES ganhava mercado. Como a Gradiente já havia colocado em produção as carcaças do Atari 7800, resolveu deixar e colocou um clone de NES dentro! Absurdo não acha?

Mais absurdo ainda foi comercializar o videogame com um controle igualzinho do Sega Genesis.

Enfim, era um console estável, onde o único problema era o maldito fio da fonte que era tão vagabundo que com o tempo ele rompia por dentro dando mau contato. O encaixe para cartuchos era de 72 pinos e com ajuda de adaptadores podíamos jogar as famosas fitinhas coloridas japas e as piratas.

A Gradiente também lançou alguns jogos nos Brasil. Todos piratas também. Inclusive cópias do famoso Super Mário Bros chamado por aqui de Super Irmãos (!?). Era muito comum encontrar os cartuchos Predator, Ghostbusters e Gauntlet. Em qualquer casa que tivesse um Phantom System com certeza você poderia jogar um desses jogos.


Foto do Infame Super Mario Bros 2 ou entitulado porcamente "Mario's 2 Adventure" pela Falconsoft.





Comercial do Phantom System no Brasil


Encontrar games lançados pela Gradiente aqui no Brasil é fácil e tu pode achar aos montes nos sites de leilão. Difícil mesmo é achar algum que esteja inteiro =). Segue a relação de games da Gradiente. Não encontrei lista oficial e juntei aqui os que possuo e outros que ouvi falar.

Baby Boomer
Captain Comic: The Adventure
Crime Busters
Gauntlet
Ghostbusters
Guerrilheiros Indomáveis
Predator
Rolling Thunder
Super Bike
Super Irmãos
Super Pitfall

Dual Heroes - O pior game de N64


Como sempre odiei esse game e tenho pena de mim mesmo por possuí-lo, senti uma vontade imensa de compartilhar com vocês minhas impressões sobre essa coisa tosca. Como podem fazer um game tão ruim? Ou como diria o AVGN, What were they thinking??????

Game: Dual Heroes
Plataforma: Nintendo 64


Dual heroes foi lançado para nintendo 64 em 5 de novembro de 1998 e foi feito exlusivamente para o console. Era um famoso 'only for'. Sinto uma enorme alegria por ter sido lançado apenas na plataforma da Nintendo, pois assim os felizardos gamers de outras plataformas podem sentir-se aliviados de não ter que jogar e, pior ainda, gastar dinheiro, seja qual for a quantia, nesse jogo horrível.

Não precisa nem jogar pra saber o quão ruim é esse game. Basta olhar a capa. Tem dois personagens magrelas vestindo roupas toscas e vermelhas com capacetes parecendo uma versão de Kamen Rider Black com Changeman e Power Rangers. Refletindo um pouco chego a conclusão de que não posso julgar o game pela sua embalagem, afinal, há capas bem piores que essa com jogos muito interessantes (Mega Man 1 por exemplo). Vai que esse game é um Beat'em up bem foda. Você logo pensa nisso porque se há dois caras na capa e eles são quase iguais, só podem ser irmãos de um beat'em up. Além disso o nome já diz 'DUAL Heroes' ou seja, são dois caras que socam o pau nos inimigos a lá Billy e Jimmy Lee! (mas infelizmente não é um beat'em up )

Enfim, na primeira vez que liguei o console, vem o nome do desenvolvedor. Electro Brain. (que diabos é isso? Que outro jogo essa empresa desenvolveu? Perguntas que me vieram a mente)
Então aparece a abelhinha da Hudson (ahhh um distribuidor de peso! **ansiedade). Na tela do modo de jogo vc já depara com as opções e manda logo ver no modo história.

E, em uma tela preta medíocre, começa a subir um texto que conta a história do jogo. Pasmen, olha que maluco. Há 120 anos atrás numa movimentação de placas tectonicas, continentes desapareceram e mares se reajustaram formando novos continentes. (wtf?). Os sobreviventes desenvolvem uma poderosa armadura para defender a nova Terra (ahhh.. o uniforme dos power rangers). A ameaça? São os chamados Zodgierra. O texto sobe tão rápido que mal dá pra ler.

Logo após vem a decepção completa. Parece um protótipo de Virtua Fighter com personagens esquisitos, texturas horríveis, serrilhados grotescos e golpes extremamente limitados onde sua unica opção é praticamente colocar o direcional para o lado do inimigo e ficar apertando o botão de soco. Especiais? Tem, mas o movimento é tão ruim que quase nao se diferenciam dos movimentos do personagem. Parece que você ainda está apertando o botão de soco. Todos sabemos que o controle do N64 não favorece em nada games de luta e isso torna a jogabilidade ruim. Pior de tudo são os cenários. Você luta em cima de umas plataformas que flutuam onde o fundo é uma mistura de pixels que não significam nada. Alguns rounds depois você provavelmente estará se martirizando pela grana mal gasta e pensando como é que vai se livrar dessa coisa.

Andei pesquisando uns sites sobre o rating dado ao game e achei umas coisas interessantes. Vejam só:

Ign Rating: TERRIBLE Rate 2,8/10
Gamespot Rating: Bad Rate 3,7/10
EGM: Rate 2,87/10
Nintendo Power: Rate 6,6/10 ---> ???????? Como pode isso? Eu inocente achando que a Nintendo Power era uma publicação sem puxa saquismo. =o(

Enfim, eu tenho esse jogo porque coleciono cartuchos de N64. Tenho pena das pobres almas que o adquiriram em seu lançamento.

Obs: publiquei esse texto no fórum uol games há um tempo atrás. O texto mostrado aqui sofreu algumas modificações para melhor leitura.

julho 13, 2010

Guia - Colecionando Videogames - Dicas

Primeira grande sacada para quem ainda nao tem experiência em colecionar videogames: "Nem tudo que reluz é ouro" ou seja, não seja enganado por oportunistas. Não é porque o título é bom que ele deve ser caro. Via de regra, os melhores títulos para cada console têm seu preço acima dos demais, lógico, mas não é por isso que você vai pagar seu salário todo nele.

Veja como exemplo o cartucho Zelda Ocarina of Time para Nintendo 64. Foi elogiado pela crítica, é um dos mais procurados para a plataforma e ao contrário do que dizem muitos anúncios em sites de leilão, ele não é raro. Por ser muito procurado, aproveitadores elevam seu preço. Portanto pesquise e seja paciente. Se aparecer aquele anúncio do cartucho novinho, com manual, completinho, não saia pagando valores absurdos. Não será a ultima vez que verá o item nesse estado. Pesquise em sites no exterior que o preço sempre é melhor. No passado tivemos uma cultura "porca" em relação à videogames pois não comprávamos título algum. Nós alugávamos. Ou seja, 90% dos títulos que encontramos por aqui estão em estado deplorável e os outros 10% que foram bem guardados são vendidos a preços absurdos simplesmente porque é difícil achar nessas condições por aqui. Na geração de consoles com CD então nem comento, tudo se pirateava e nem originais para alugar apareciam. Portanto, no experior onde as pessoas adquirem os games, é mais fácil encontrar games ótimos, completos e por um bom preço.

Mesmo assim, as vezes ainda surgem algumas pérolas como essa abaixo que adquiri por meros R$ 74,00 em site de leilão. Acostume-se a pesquisar, senão vai ter que ter muito dinheiro para bancar esse hobby.















Versão japonesa e Zelda Collection. Não era vendida em lojas. Somente podia ser adquidida mediante troca de pontos da Club Nintendo.

junho 27, 2010

Coloridos e elegantes ...

Assim eram os cartuchos do Famicom (NES) no Japão. Diferente de suas versões grandes lançadas nos EUA, ainda tinham em suas caixas um trabalho de arte mais desenvolvido. No passado as artworks das versões japonesas eram diferentes das ocidentais. Nos games atuais é difícil haver essa diferença.

World of Warcraft – Minha experiência

Sempre fui apaixonado por RPGs. Aos 15 anos em 1994 já estava com um livro de Ad&d 2nd Edition debaixo dos braços procurando por grupos e jogando essa coisa. Nessa época poucas pessoas sabiam do que se tratava, quase ninguém entendia direito como se jogava e das poucas coisas que tínhamos, todas eram importadas. Enfim, esse foi o início até que os RPGs foram transportados para os games. Sempre tive prazer em jogar esse tipo de game e quando surgiram os MMORPG (Massive Multiplayer Online Roleplaying Game) fiquei de certa forma chateado por não poder aderir à eles devido a dificuldade de contratação (exigencia de cartão internacional e falta de suporte no Brasil) e baixa velocidade de conexão.

Enfim, mesmo não tendo sido o precursor do movimento, o primeiro MMORPG que joguei foi World of Warcraft. O ano era 2008 e com um cartão de crédito internacional fiz minha inscrição no serviço.
Foi o início de um ano em que minhas noites foram praticamente voltadas para uma unica coisa: Jogar WoW. A interface do game é fantástica, a jogabilidade é maravilhosa, sua estrutura é complexa e os mundos são imensos. No 1o dia creio que quase desisti pois o achei como um RPG qualquer. Depois de algumas horas de jogo pude entender seu mecanismo, o que deveria fazer e como deveria jogar. Aliás, durante o ano todo eu fiquei nisso porque você nunca sabe o suficiente. A estrutura é tão grande que por horas você se vê consultando faqs e fórums. Inclusive há uma enciclopédia só para o game www.wowwiki.com.

O que te prende ao jogo é o crescimento. Mesmo atingindo os níveis mais altos, você ainda deve correr atrás de equipamentos. Armas, armaduras, escudos, anéis, braceletes entre outros são procurados por todos. Têm classificação por raridade e para conseguir os mais poderosos você precisa jogar durante horas em dungeons para, no fim, ter a oportunidade de disputá-lo entre outras dezenas de jogadoes que estão em seu grupo e que também o querem. Agora imagine que situação: você entra num grupo, vai para uma raid, fica jogando durante umas 5 horas e quando mata o Boss final ele finalmente dropa sua sonhada armadura. Até aí tudo bem. O pior é que seu grupo pode ter uma porrada de gente e aí você terá que ser o sortudo de ficar com o item. Não ficou com você? Mais 5 horas na raid de novo e você pode tentar! =o/.

São mecanismos como esses que a Blizzard usa para atrair os gamers. Entre uma das razões de seu sucesso é que o game não admite jogadores casuais. Não tem graça ser casual em WOW. Ser casual é ser fraco. Então de casual consequentemente você vira hardcore e se vê perdendo noites de sono atrás da fama e do poder. Isso mesmo. Não vejo outra explicação. Até fortes ações políticas o game envolve haja vista o sistema de guildas onde as pessoas com determinadas afinidades se juntam. Aí sim que começam discussões sobre loot, liderança, entre outras onde no caso de um grupo sem união facilmente acabará em discussão e dissolução pelos seus membros. Eu mesmo participei de uma Guilda onde haviam privilégios somente para determinados jogadores e que acabou se dissolvendo devido a diversas discussões e brigas entre seus representantes.

Depois de muito tempo jogando acabei desanimando devido a dificuldade com horários. Para poder jogar decentemente e conseguir um diferencial é preciso jogar em grupos bons e dedicar um bom tempo (no mínimo 2 horas por dia). Cancelar a conta foi um ato difícil pois dediquei muito tempo a isso. O bom é que seu personagem fica nos servidores da Blizzard para que você o recupere quando quiser voltar. E olha que a Blizzard manda emails com frequencia te convidando de volta.

Enfim, deixei de lado os videogames e fiquei 1 ano direto no PC. Mas o que mais me arrependo de ter perdido foi mesmo o sono de algumas noites =o((.

Links:

junho 16, 2010

Livro: The Ultimate History of Video Games


Assim como a maioria dos que lêem esse post tenho um gosto especial por games antigos e assim como muitos passei minha infância toda jogando NES/SNES/Master System/Mega Drive porém , naquela época tinhamos pouquissimas informações sobre as empresas, softhouses e bastidores dessa indústria. O que tinha a disposição eram revistas “especializadas” que traziam tipo 1 página de curiosidades e o resto uma avalanche de fotos, reviews e dicas.

Enfim, até então nada sabia das coisas que rolavam na indústria de games e como, quando, onde ou porque empresas grandes como Nintendo, Sega, Eletronic Arts, Actvision, Atari, etc foram formadas.

Lógicamente não encontrei literatura nacional e ficar pegando informações picadas na internet não é comigo então fui atrás de um livro gringo e encontrei. Segue meu review:
















Título: The Ultimate History of Video Games
Autor: Kent, Steven L.
Páginas: 608
Idioma: inglês

A proposta do livro é falar desde o início dos games até a data que o livro foi lançado quando estavam no mercado a geração PS2/Gamecube/XBOX.
O autor entrevistou centenas de pessoas que tiveram contribuição fundamental para a formação da indústria de games e o que ela representa hoje. Logo no prefácio ele cita que o Sr. Yamauchi (fundador e presidente da Nintendo) não lhe concedeu entrevista alguma e isso me deixou bem desapontado no começo mas assimq ue o livro começa a gente esquece isso logo.

Adorei a estrutura do livro pois como uma linha do tempo ele vai relatando os acontecimentos e colocando frases e partes de suas entrevista com as pessoas. Figuras são bem poucas e estão concentradas no meio do livro. Estão lá basicamente para dar cara aos bois! Ahahah. Não tem tela de jogo até porque não é esse o propósito do livro, não é pra mostrar como os games eram mas sim contar a história dos games desde a sua criação e dos bastidores dessa indústria. Portanto não espere saber como eram os gráficos de Spacewar ou como era o design do 1o Odyssey.

Após leitura você saberá como surgiram as principais empresas do ramo, as principais softhouses, a maioria das grandes brigas judiciais (e tem muito disso no livro!), quem passa a perna em quem, quem se vende por pouco, quem compra quem, quem é o mais fdp (sim, Steve Jobs aparece =D), enfim, tem tanta coisa que eu achei simplesmente fantástico. Essas 608 páginas foram lidas em 2 semanas sem problema algum!!!

Segue abaixo algumas coisas interessantes que tirei do livro para terem uma idéia de como é

“Nintendo was extremely dimissive about Sega. I think there was some concern about Genesis, but they were generally very dimissive. The feeling at Nintendo always was that Sega was kind of a second-class outfit”
Richard Brudvik-Lidner, former group supervisor, Nintendo of America Account

“nobody, including me, thought that Game Boy would take off like it did. Game Boy is the most perfect example in the industry that you can't be sure about anything, and anytime that somebody shows me something that I have doubts about, I remind myself that I had doubts about Game Boy, too.”
Don thomas, former director of customer service and marketing, Atari Corporation

O que eu achei legal : Diversos trechos de entrevistas, detalhes da personalidade de empresários do ramo, como surgiram as softhouses, gafes e erros cometidos.

O que falta: Cobre basicamente o que aconteceu nos Estados Unidos. Fala do Japão também, mas não com o mesmo detalhamento.

É só, se interessou compre o livro. Custa uns 18 dolares na amazon e vi que tem a venda na Saraiva também

maio 30, 2010

Summon Night: Swordcraft Story 2


Convenhamos que para qualquer fã de rpg que já tenha jogado o primeiro game desta série deve ter sido bem penoso pegar esse segundo e começar a jogar. Primeiro porque o início deste game é chatíssimo. Se você lê rápido, vaificar no mínimo 1 hora lendo história e conversas. Segundo porque, não é necessário falar muito do primeiro que é um jogo repetitivo e fácil demais. Para quem não lembra da série, você é um aspirante a cavaleiro que deve forjar suas proprias armas com a ajuda de um Guardian Beast. (Atenção, estou falando da série lançada para gameboy advance).

Enfim, apesar das dificuldades e sem ler qualquer review deste game, comecei a jogar. Como falei o início é chato. Você lê coisa demais, enrola demais e até que alguma ação ocorra, haja paciência.

A história é interessante. Voce como um aprendiz de guerreiro faz uma bela cagada de mostrar onde um ser chamado Goura está aprisionado para a pessoa errada que quer libertá-lo. Feita a besteira, ao invés de ser linchado e expulsado da vila como aconteceria em qualquer lugar, cabe a você aprisioná-lo novamente.

Logo no começo você já nota grandes diferenças no game em relação ao primeiro. O sistema de batalhas continua igual. Parecido com as da série Tales. Neste game usa-se pouca estratégia e muita habilidade para se ganhar em batalhas já que elas acontecem em tempo real como em um jogo de aventura sidescrolling. Agora, as batalhas ficaram bem mais difíceis, não basta sair no pau apertando B sem parar (rs). Agora vc tem que se defender, pular, usar seu guardião e o cacete a quatro para sobreviver. E se você não tiver forjado uma arma com materiais recentemente encontrados esqueça. Arma velha não tem vez nesse jogo.

Falando em armas, outra grande evolução. Agora além de materiais e receita, voce precisa de um tipo de forma (shapestone). Você nao recebe de mão beijada as fórmulas para criar armas. Aqui vai no chute (ou no Faq rs). E para criar é necessário essa maldita shapestone. Não gostou? desfaz? Gostou? Tem upgrade!! Você agora pode mesclar até 3 tipos de materiais para dar uma turbinada. Demora um pouco para isso ocorrer e o game dá poucas dicas de como fazê-lo mas há centenas de combinações para testar.

Foram introduzidos também nessa versão diversas side quests como pescaria (óbvio !!! todo RPG que se preze tem que ter isso!!!) e agora você pode salvar em qualquer lugar também (desde que tenha item apropriado).

O que mais me divertiu nesse jogo são os personagens. Há muito humor no game. Aquele típico humor japonês onde o personagem é tímido demais e recebe cantadas das garotas e fica doidão, outro tem que se vestir de mulher e dar uma cantada num monstro para que ele deixe passar, tem um robô também que fala igual malandro, etc. Dificilmente eu dou risada jogando esse tipo de game e nesse eu juro que cheguei a gargalhar! Ahh, aqueles momentos de parada chato onde você tem que escolher um personagem para ir bater um papo ainda existem!

Não há muito o que se falar da música já que geralmente não são bem elaboradas para rpgs para portáteis. Esse pelo menos você não ouve a mesma coisa do começo ao fim e os efeitos sonoros são bem interessantes.

Terminando o jogo, você pode jogar um Boss Rush!! Muito bom. Legal também é que fica sempre em aberto o desafio para se descobrir todos os tipos de armas, coletar todas as moedas de ouro escondidas, descobrir todos os upgrades de armas, etc. tem muita coisa para fazer depois de acabar. Eu pessoalmente nao tenho muito saco para isso mas aqueles jogadores hardcore vão se divertir demais!

Enfim, recomendo essa jogatina. Não é para todos já que o game tem muitos diálogos que chegam a ser massantes, é para fãs do gênero mesmo! Interessante que dificilmente você se perde já que a qualquer momento você pode apertar Select que o game lhe dá as coordenadas do que fazer através de um diálogo entre você e seu guardian beast.

Tempo que gastei no game


abril 26, 2010

Mario's Super Picross (SNES/SFC)



Taí um game que não tem muito o que explicar. Basicamente você tem um monte de quadradinho com números nas laterais que significam quantos você tem que marcar. Se tiver 1 quer dizer que tem um quadrado naquela linha ou coluna a ser marcado. Se tiver 2 são dois. Quando tem dois numeros separados por espaço quer dizer que há uma sequencia com o numero de quadrados indicados separadas. Bah, pra que eu estou explicando isso? Leia o manual!!! ;o)

Enfim, São dois modos de game. Mario e Wario. O modo do Mário é mais amigável já que o game lhe informa quando você marca algo errado. então é mais fácil completar a figura que se forma dos quadradinhos. O modo Wario não tem esse tipo de ajuda. você joga na raça sem saber se está acertando ou não. Se você é esperto e tem um bom raciocínio lógico, vá em frente, no modo Wario tem algumas telas completamente insanas. Se você é burro e nasceu sem bom senso, vá jogar outra coisa (Sonic por exemplo).
No início do game, as figuras são simples e mau feitas. Quando o quadro cresce, as figuras começam a ficar mais bonitas. Não há nem comparação com as versões para DS. Isso aqui é tosco e oldschool então não se apegue a gráficos. Comecei a jogar como passatempo e viciei. Vale a pena adquirir esse amarelável cartucho super famiconiano (não há versão americana). Me contaram que há versão no virtual console do Wii também (não traduzida, preguiça da nintendo, vergonha heim!!!)

Paciência é a alma do negócio. Quando mais você avança, maior é a dificuldade. Há telas que você gastará até 1 hora para resolver (até porque fica difícil você olhar pra uma tela que não muda nunca por mais de uma hora sem xingar e jogar o controle no chão. Apesar de não parecer esse game pode te irritar sim)Abaixo seguem algumas fotos que tirei do game. CUIDADO!! SPOILERS!!! Porque foto e não screenshot? Sim sou saudosista e tenho o cartucho! \o/




Esses são níveis mais difíceis no modo Wario. Percebam o tamanho e quantos números 1 tem!! Se você já jogou sabe o terror que é esse monte de número 1 aí do lado!



Os desenhos são bem definidos nos quadros grandes.Nos níveis iniciais é praticamente impossível marcar quadrados seguindo a linha da figura. Nesses já dá pra arriscar. Não muito já que não é necessário advinhação nem suposição neste game, trata-se apenas de lógica ;o).

Links úteis:
Site Oficial
Wikipédia


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